segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Novas ferramentas tecnológicas desafiam as escolas a inovar no ensino

Raciocínio mais rápido, interesse maior na leitura e combate ao analfabetismo funcional são apenas alguns dos benefícios do uso de novas plataformas para o aprendizado.
Com a popularização dos computadores e gadgets, os professores cada vez mais enfrentam o desafio de inserir esses recursos no processo de ensino da maneira correta.
Manaus - Apenas os livros e as lousas tradicionais já não são suficientes para ‘prender’ a atenção dos alunos nas salas de aula. Com a popularização dos computadores e ‘gadgets’, os professores cada vez mais enfrentam o desafio de inserir esses recursos no processo de ensino da maneira correta. De acordo com especialistas consultados pelo PortalD24AM, raciocínio mais rápido, interesse maior na leitura e combate ao analfabetismo funcional são apenas alguns dos benefícios da ‘educação high-tech’.
Na avaliação da professora mestre em educação Edivânia Hosana, as escolas particulares de Ensino Infantil, Fundamental e Médio não têm medido esforços para utilizar e oferecer as tecnologias educacionais como mediadoras da aprendizagem. São aplicados desde a utilização de computadores com acesso à internet para realização de pesquisas, visitas a sites a fim de buscar informação e conhecimento sobre as diversas áreas até a criação de salas de bate-papo e grupos em redes sociais.
Hosana inclui na lista de recursos a tecnologia mobile e aparelhos de celular, além de plataformas de comunicação síncronas e assíncronas.
De acordo com a professora, todos esses recursos tornam a aprendizagem dos estudantes um momento criativo, divertido e adequado às culturas tão diferentes que existem em sala de aula.
“A ponte entre a educação, a criatividade e a diversão é um mundo que não tem mais volta. A internet traz novos desafios, linguagens, uma forma de comunicação, modos de ensinar e aprender. A escola precisa avançar e acompanhar a cultura dos ciberespaços e cibercultura. A criança, o adolescente, o jovem e o idoso precisam de oportunidades para compartilhar suas experiências e construir conhecimento intelectual e coletivo”, completou.
Para a professora e secretária de gênero da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Isis Tavares, a tecnologia aplicada ao ensino nas escolas não se limita mais aos laboratórios de informática, como aconteceu no final dos anos 1990, mas contempla também o advento da telefonia móvel, o audiovisual, tablets e as redes sociais. Ela, no entanto, acredita que essas ferramentas ainda são usadas de maneira pontual, ainda sem uma sistematização por parte dos estabelecimentos.
“Existe a iniciativa do professor em incluir isso na sua aula, mas não de forma sistematizada. A escola não acompanha muito a questão do audiovisual, por exemplo. Não defendo que precisa ser incluída uma nova disciplina específica para inserir esses elementos tecnológicos, mas a escola precisa pensar como isso pode ser trabalhado e definir bem isso no seu projeto político-pedagógico”, afirmou Tavares.
Evolução
Isis Tavares lembra ainda que a tecnologia não pode substituir o professor, mas deve ser agregada aos recursos a favor do mestre para potencializar o interesse pela leitura, auxiliar no raciocínio e evitar o analfabetismo funcional. “Não é apenas filmar ou acessar a internet usando esses aparelhos, mas saber o porquê disso e ter um objetivo final é muito importante, a tecnologia não pode estar ali por acaso”, observa.
Para a professora Edivânia Hosana, recursos como smart boards, computadores, internet, redes sociais, blogs, chats, tecnologia mobile, notebooks, tablets, games, plataformas pedagógicas que oferecem atividades já começaram um comportamento de substituição dos tradicionais materiais escolares, tais como cadernos, borrachas, rascunhos e fichários.
Seleção
“A supervalorização da tecnologia em detrimento ao conteúdo é o que não pode acontecer, pois as crianças e adolescentes, muitas vezes, se voltam ao acesso digital, nos hiperlinks, nas fugas à internet, games e esquecem do conteúdo que está em pauta. O leitor de hoje precisa selecionar o que realmente é importante no momento dos clicks. O professor precisa deixar claro o objetivo da atividade, senão, o uso pelo uso da tecnologia torna-se vazio. Muitas vezes o professor não tem clareza e domínio da metodologia adequada que utiliza as tecnologias”, ressaltou Hosana.
Tavares concorda que esses recursos estão presentes, mas o que ainda falta é o planejamento. “Ele (o professor) sabe usar o celular, acessar as redes para pesquisar e comunicar socialmente. Mas utilizar aquilo para o aluno assimilar o conteúdo demanda pesquisa e planejamento. Até os professores mais antigos estão conectados, com cursos de informática. A questão é convencer o corpo técnico-pedagógico que aquilo dá certo”, concluiu a professora.
Processo educacional vai além da escola
A educação nunca foi e jamais será um papel unicamente da escola. Os pais têm papel fundamental também na formação social de seus filhos e precisam estar atentos a essas ferramentas, mesmo que elas pareçam desconhecidas.
Edivânia Hosana explica que a utilização das tecnologias educacionais na escola é bem aceita pelos pais, mas o problema é quando se torna necessário que o aluno as utilize extraclasse, e, por conseguinte,  recai sobre eles uma responsabilidade em dominar o que lhes é quase desconhecido.
“O avanço tecnológico é tão rápido ao ponto desses migrantes digitais não disporem de tempo para acompanhar tanta mudança e se tornarem usuários virtuais e nativos digitais como são os filhos. Há de se ter cautela, pais, porque a falta de acompanhamento deixa o filho indisciplinado, tornando-o dependente e doente psiquicamente, viciado em jogos, redes sociais e internet não conseguindo se relacionar com a família, colegas de sala de aula e amigos”, alertou Hosana. 
Para Tavares, um erro comum dos pais é comparar o modo de educação antigo com o que seus filhos recebem atualmente. Ela afirma que é uma conjuntura completamente diferente. “Precisamos entender como se chega e dialoga esse aluno. O aluno não pode ser uma estatística. Não será mais como antigamente e você precisa entender o seu filho e entender qual o contexto que ele está vivendo”, completou.
Conforme Hosana, muito ainda se tem a descobrir, e os educadores, acima de tudo, precisam ser bons facilitadores do processo de aprendizagem, em uma realidade cada vez mais complexa.
Para ela, o futuro a caminho é de pessoas mais autônomas, mais predispostas a trabalhar em grupos e o modelo de educação aponta para a utilização da modalidade semi-presencial, como metodologia capaz de atender às culturas da convergência.


quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

A escola na campanha contra mosquito Aedes Aegypti


Com o inicio das aulas, foi realizada uma campanha liderada pela nossa professora de ciências Adrielly,  para acabar em toda a escola focos que possibilite a proliferação do mosquito causador das doenças que mais preocupam todo o pais.

Precisamos estar atentos para os problemas que comumente se originam nessa época do ano. O mosquito da dengue é um deles. Porém, simples e eficazes medidas podem ser tomadas pela população para que o problema seja combatido.

A dengue é uma doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. O inseto mede aproximadamente um cm e é preto com listras brancas distribuídas pelo corpo e pelas patas. Ao contrário dos mosquitos comuns, este tem hábitos diurnos e costuma voar baixo, picando preferencialmente os pés, os tornozelos e as pernas.

Este mosquito se prolifera com muita rapidez e gosta de águas paradas e ambiente limpo. então junto com os alunos a Professora Adrielly fez uma limpeza geral em toda a escola e nas arredores da escola para evitar que possa surgir criadouros do mosquito no âmbito escolar.





segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

INICIO DAS AULAS


         O inicio das aulas estava previstas para hoje 15 de fevereiro, mas em reunião realizada com todos que fazem a Escola Estadual Professora Alvani de Freitas Dias, nesta sexta-feira 12, ficou decidido que o inicio das aulas na nossa escola será adiada para o dia 22 de fevereiro, devido a inúmeros problemas que acarretariam em uma dificuldade de realizar as atividades normais na escola.



domingo, 14 de fevereiro de 2016

Nossa escola será inserida no Projeto Piloto

Projeto Piloto: escolas de educação integral em tempo integral do RN





A equipe da SEEC/SUEF e da 13 Dired, estiveram na comunidade escolar da Escola Estadual Alvani de Freitas Dias/CAIC para apresentar o Projeto Pilotoescolas  de educação integral em tempo integral do RN, que a principio seria implantado em 2016, mas devido a problemas burocráticos não foi possivel inicias a reforma necessárias para a implatação do projeto, esperemos que no decorrer do ano possamos realizar asmelhorias para iniciamos no proximo anos com as atividades de tempo integral, que  terá como objetivo: proporcionar aos educandos um desenvolvimento integral e um ensino de qualidade.
Também na oportunidade a equipe formada por: Suzana Fernandes da SUEF e pela gestora da 13 Dired, Mara Marlizete, apresentou como será as etapas para implementação do projeto aos funcionários e pais da referida escola. 
 A SEEC, implementou esse projeto em 17 escolas do Ensino Fundamental do RN, uma escola por Diretoria Regional de Educação. A 13 Dired de acordo com os critérios estabelecidos escolheu a Escola Alvani de Freitas Dias para  realizar essa experiência de escola de tempo integral.

A apresentação da Base Nacional Comum


Três exemplos de como a Educação tem sido repensada no mundo

Foto: Divulgação
Na Playmaker School, nos Estados Unidos, os alunos aprendem por meio de jogos, simuladores, produção de mídia e criação de projetos. Foto: Divulgação
Olá, professor!
Você se lembra da época do retroprojetor, do videocassete e das televisões em sala de aula?
As tecnologias utilizadas nas escolas eram, em sua maioria, destinadas a apresentar o conteúdo aos alunos. Mas, hoje, com a internet e uma quantidade enorme de informações disponível, o desafio é garantir qualidade e eficácia a esse acesso, além de proporcionar uma experiência que respeite as necessidades de cada estudantes e o ajude a ver valornaquilo que aprende. As novas tecnologias trouxeram a professores e gestores a necessidade de repensar a Educação e de entender como elas podem ajudar a garotada a desenvolver habilidades necessárias para os desafios de seu tempo.
Felizmente, a busca pela inovação na Educação é uma tendência global que conta com um grande número de experiências bem-sucedidas. Como pode ser difícil imaginar novos modelos educacionais com base somente na teoria, compartilho abaixo três exemplos de iniciativas inspiradoras que têm gerado ótimos resultados para todos os envolvidos.
Estados Unidos: gamificação na Playmaker School
Nessa escola da Califórnia voltada para os anos finais do Ensino Fundamental, criada pela GameDesk Institute com o financiamento da Bill & Melinda Gates Foundation, o currículo é dividido em módulos temáticos multidisciplinares e o aprendizado se dá por meio de atividades que incluem jogos, simuladores, produção de mídia e criação de projetos. O objetivo é que o aluno construa uma relação significativa (e divertida) com o conhecimento, sem deixar de atender a elevados padrões acadêmicos.
Para o monitoramento do próprio aprendizado, cada estudante recebe uma ferramenta personalizada e interativa chamada Mapa da Aventura. Trata-se de uma representação visual do caminho que ele está percorrendo ao longo do ano, sabendo onde começou, o que aprendeu até então e quais as possibilidades de trajeto. A ferramenta também permite que professores acompanhem o progresso de cada um, sugerindo módulos específicos de acordo com necessidades e déficits observados.
China: ensino personalizado na RDFZ Xishan School
Com o programa The Future School, a escola de Pequim, voltada para alunos de 9 a 18 anos, trocou as aulas tradicionais em forma de palestras por uma abordagem personalizada e baseada em projetos colaborativos que visam desenvolver as habilidades do século 21. Com a orientação dos professores e usando laptops, tablets e smartphones equipados com plataformas educacionais e outros aplicativos, os estudantes buscam maneiras interativas de aprender enquanto trabalham em tarefas desafiadoras. O programa dá ênfase aos estudos sobre construção da informação, mídia e tecnologia.
Hoje com 950 alunos, a RDFZ Xishan School tem se destacado em competições e exames nacionais, e é a única instituição de ensino público chinesa certificada pela Apple como uma Apple Distinguished School, espécie de de selo de qualidade dado a escolas inovadoras e de excelência. Para capacitar seus professores no ensino personalizado, ela se juntou a outras nove instituições de ensino pelo mundo para formar a Aliança Estratégica do Educadores Globais (SAGE), uma rede internacional que promove a troca de conhecimentos e recursos educacionais.
Colômbia: autodidatismo no Colégio Fontán
Essa escola particular de Bogotá, voltada para alunos da Educação Infantil ao Ensino Médio, não possui salas de aula, séries ou aulas expositivas. O Sistema Fontán se baseia no autodidatismo e na personalização para colocar o aluno no centro do processo de aprendizagem e, assim, combater o desinteresse. Após ser avaliado pelos educadores, cada estudante recebe um plano de estudos com base em suas habilidades e interesses, adequado à maneira como aprende melhor. Ele pode começar as atividades escolares em qualquer dia do ano e levar mais ou menos tempo para concluir o programa, de acordo com seu ritmo e desenvolvimento (mas respeitando alguns limites pré-estabelecidos).
Com a orientação de professores e sempre contando com tecnologias de informação e comunicação, como plataformas digitais e aplicativos, o aluno aprende por meio de projetos. Esse processo busca capacitá-lo para fazer pesquisas e contextualizar o conhecimento com que está trabalhando, identificando sua importância e fazendo a conexão com a própria vivência.
O processo de avaliação é contínuo e, quando o conhecimento atinge o nível de excelência esperado, o aluno parte para um novo projeto. A autonomia de escolher quando, como e onde estudar (já que o material de que precisa se encontra em ambiente digital) lhe permite desenvolver responsabilidade, autoconhecimento, organização e criatividade, entre outras habilidades essenciais para o século 21.
Reconhecido pelo Ministério da Educação colombiano, o sistema já foi implementado em outras escolas públicas e privadas da Colômbia e da Espanha e deve ser levado para outros países da América do Sul e da Europa.
Esses exemplos fazem parte de um universo muito maior de iniciativas brilhantes que, apesar de usarem métodos diferentes, seguem todos para a mesma direção: a valorização do ensino personalizado e de maior autonomia para os alunos e o uso de recursos tecnológicos para viabilizar isso.
Para conhecer outras histórias, recomendo o especial InnoveEdu, resultado de um mapeamento dos melhores casos práticos de inovações em educação no mundo feito pelo Porvir (Brasil), Edsurge (Estados Unidos), Innovation Unit (Reino Unido) e WISE (Catar).
E quais são seus exemplos preferidos de inovação?
Um abraço,
Claudio Sassaki

Fonte: Revista Escola